quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A Hanseníase no Brasil.

Na área da saúde pública doenças que poderiam ser evitadas ou controladas como malária, tuberculose, hanseníase e, mais recentemente, a dengue, castigam a população.
Nesse sentido, o Brasil é realmente um país de contrastes, apesar de estarmos vivendo em uma sociedade onde a informação ocupa lugar muito importante para graves problemas na área de saúde pública.
Como todos têm o direito à informação que lhes permite prevenir doenças e alcançar melhor qualidade de vida.
No caso da hanseníase, a área da saúde escolhida pelo Projeto Socialização da Informação Como Ponto Focal, o Brasil ocupa o desonroso segundo lugar entre os países que mais apresentam incidência da doença. Perdemos apenas para a Índia, que após a inclusão de um programa de saúde orientado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conseguiu baixar o número de casos.
A proporção no Brasil, segundo dados da OMS, é de oito doentes para cada grupo de dez mil habitantes, quando a meta é de um doente por dez mil habitantes. Desde a antigüidade os doentes de hanseníase são vitimados tanto pela doença quanto pelo preconceito. Os primeiros registros sobre a doença são provenientes da Índia e datam de 600 anos a.C.

A hanseníase se apresenta, basicamente, de duas formas. O tratamento depende do tipo.

* Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário;
* Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos.


Por Wanessa Câmara

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