sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Os benefícios do Chocolate para o coração.

Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por Maias e Astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde. Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. Realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, o estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.
No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. “Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural”, explica Malachias, que é diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais, em Belo Horizonte. “O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão”, explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. “Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes”, recomenda Vanderlí. Ela dá outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. “Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura”, explica. “Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.”
Por Wanessa Câmara

terça-feira, 6 de novembro de 2007

VIVENDO MELHOR

NUTRIÇÃO, SAÚDE E BEM-ESTAR

A escolha que fazemos dos alimentos interfere na expectativa e na qualidade da nossa vida.


Seja nas páginas de jornais, revistas e Internet, seja na televisão ou no rádio a quantidade de informações sobre Bem-estar e alimentação parece crescer de forma epidêmica. É provável que nunca, na história da humanidade, tenha se falado tanto sobre o assunto. A explicação para isso reside em uma cumplicidade de eventos.
As últimas décadas testemunharam o surgimento de formidáveis tecnologias em praticamente todas as áreas do conhecimento. Muitas delas, no entanto, nasceram a sombra de um efeito colateral: nos condiciona a uma vida sedentária, de crescente desgaste físico e mental, coroada por pouco lazer e muito estresse.
O esforço de nos contrapormos a esta tendência encontra hoje, na alimentação, um de seus mais notáveis aliados. A maioria de nós parece saber disso, ainda que muitas vezes, de forma intuitiva. Quem nunca se flagrou, depois de um farto almoço de domingo, pensando “eu não deveria ter comido tanto”, ou, diante de algum prato diferente, se perguntando “será que isso vai fazer bem pra mim”?Conhecer melhor os princípios que regem uma alimentação equilibrada é o passo inicial para um investimento que paga dividendos a curto, médio e longuíssimo prazo. Pesquisas no mundo inteiro comprovam a poderosa influência que bons hábitos alimentares exercem na promoção do bem-estar e na prevenção de doenças nas diversas etapas da vida.


"Nós somos o que comemos"
Comemos para nos alimentar
Energia que nos dá
vida
Vida que traz felicidadeFelicidade que faz bem
E como é bom sentir-se
bem.

Por Catiane V. Silva