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A questão do leite adulterado, fato acontecido em Minas Gerais, traz aos brasileiros a preocupação de saber se o que os alimenta é saudável ou não e ainda levanta a questão: Afinal de contas, o que estamos consumindo? Certamente, a máxima popular “levar gato por lebre” nunca foi tão bem aplicada em nosso cotidiano.
A Policia Federal prendeu, em Minas Gerais, donos de cooperativas acusados de adulterar leite longa vida, eles adicionavam produtos químicos ao leite para aumentar o prazo de durabilidade e aumentar o volume do produto. A repercussão do fato, preocupa a todos o brasileiros para saber os riscos da ingestão do leite contaminado e saber quais as marcas que batizavam o alimento.
Crime contra a saúde pública Em 22 de outubro a Polícia Federal, de Belo Horizonte, realizou, em Passos e Uberaba, a Operação Ouro Branco que teve por objetivo combater os crimes cometidos por cooperativas suspeitas de adulterar leite de longa vida integral. A Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande (Coopervale) e a Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil) foram denunciadas por ex-funcionários e por outras cooperativas. De acordo com a PF, as substâncias acrescentadas, ou com dosagem maior que a permitida pela lei, teriam a finalidade de aumentar a quantidade do leite e seu prazo de validade, mas, segundo o Ministério da Agricultura, estas alterações tornam o alimento impróprio para o consumo humano.
O “batizado”
Tanto a Coopervale quanto a Casmil acrescentavam soda caustica (NaOH) ao leite. No caso da Casmil, a situação é ainda mais grave, pois ainda adicionava peróxido de hidrogênio (H2O2), popularmente chamado de água oxigenada. Em ambas, a quantidade de soro também estava acima do recomendado.
Os riscos
A ingestão destas substâncias pode provocar dores no estômago e, dependendo da concentração, pode-se chegar a morte.
Vale lembrar que o leite, por ser um alimento gosrduroso, não é recomendado para pessoas com gastrite e/ou úlcera, no entanto o consumo do leite adulterado por essas pessoas agrava ainda mais o problema estomacal
Os benefícios do leite
O leite é um composto nutritivo líquido, produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos para a alimentação dos filhotes. É formado por água, cálcio, proteínas, vitaminas (A, B, D3 e E), uma proteína principal, a caseína, uma gordura específica, a butirina e um açúcar também específico, a lactose. Importante: “O leite possui um ácido graxo insaturado (ácido linoleico conjugado) o qual tem se demonstrado como inibidor de vários tipos de câncer em provas realizadas com ratos, e também tem eliminado câncer de pele humana em estudos invitro.”
No caso do leite materno, contém anticorpos que protegem o bebê.
Os impactos na economia
Por enquanto, três empresas que revendiam o leite das cooperativas estão proibidas de comercializar o leite, dentre elas ressaltamos a Parmalat devido seu o mercado estar em nível nacional.
A partir de agora, de acordo com a Associação Brasileira de Leite Longa Vida, o produto deverá ter selo de qualidade e a Associação afirma, ainda, que desde que surgiu os escândalo da fraude do leite, a venda de leite em caixa caiu 10% em todo território nacional.
Não existe melhoria para quem procura o atendimento do SUS, além de enfrentar filas e ter que passar a noite em frente aos Órgãos Públicos de Saúde, a população também sofre com a precariedade do Serviço.
Visitando Unidades Básicas de Saúde - UBS, em horário noturno, é possível encontrar pessoas que passam a noite correndo riscos para tentarem conseguir uma consulta, muitas das vezes não conseguem e têm que voltar na noite seguinte e passar novamente pela mesma situação constrangedora.
Esse problema de enfrentar filas durante a noite, em frente aos Órgãos Públicos de Saúde, já virou até meio de sobrevivência para muitos pais de famílias desempregados que chegam a dormir todas as noites nessas filas para de manhã vender a sua vaga. O preço varia entre 5 e 20 reais, mas dependendo do negócio pode chegar até R$ 50,00 uma vaga.
Que faltam médicos para atender a população já não é mais novidade, mas um outro motivo que agrava essa situação é que o governo paga, através do Sistema Único de Saúde - SUS, apenas 20 consultas diárias para um clínico geral. E para os pacientes que precisam de atendimento em hospitais, como tratamento e exames mais sérios, só recebem depois de encaminhados por uma UBS.
A precariedade do serviço não se resume apenas a falta de especialistas, do baixo número de consultas ofertadas e da falta de leitos. Para quem precisa fazer exames, enfrenta uma outra dificuldade: o tempo de espera. Esse longo prazo agrava a situação do paciente, em casos de situações graves a agilidade de fazer os exames é necessária, contudo, se a pessoa não tiver condições financeiras para recorrer a laboratórios particulares, ela deve esperar cerca de três meses para bater um Ultra-som, por exemplo. Exames como ressonância magnética, vale ouro! E conseguir fazer um, no SUS, é uma vantagem de poucos.
DENÚNCIA: Além disso, um outro problema que também atinge a quem procura os Postos de Saúde é a falta de medicamentos disponíveis nas farmácias dos Postos. Quanto a isso, todo mês são enviadas as Unidades medicamentos que servem para atender a toda demanda que procura as Unidades. Mas acontece que quando esses remédios chegam aos Postos de Saúde os próprios funcionários levam para as suas casas a maioria dos medicamentos (principalmente, os mais caros) e chegam até comercializar ilegalmente os medicamentos.
Relembrando... Não faz muito tempo que Belém (PA) esteve em cadeia nacional, em todos os jornais. No dia 02 de julho de 2007, o segurança Antonio Carlos Barbosa de Souza vítima de um infarto, deu entrada no Posto de Saúde da Marambaia, na cidade. Lá, o segurança não recebeu atendimento devido a falta de profissionais responsáveis e de equipamentos em boa qualidade de uso, vindo a óbito. A família da vítima foi quem fez os procedimentos de primeiros-socorros em Antônio Souza. Além disso, ouve uma outra falha no serviço - como não tinha ambulância na Unidade, foi contatado o SAMUR, mas a ambulância, que deveria socorrer o segurança, não chegou a tempo.
O Poder público e a saúde Sai ano, entra ano. Sai um governo, entra novo Governo, mas nada muda no que tange a saúde pública. Um dos serviços que as autoridades governamentais, de modo geral, deveriam cumprir torna-se cada vez mais marketing política de campanha eleitoral do que a obrigação do governo que está garantida na Constituição Brasileira (1988). Só no ano passado o Prefeito de Belém, Duciomar Costa, prometeu em uma entrevista coletiva, no Palácio Antônio Lemos, que destinaria 25 milhões para a saúde, porém quem entra em um dos Pronto-Socorros da cidade percebe que esse investimento, se foi feito, não foi distribuído de modo inteligente.
Esses são alguns dos problemas que atingem a todos brasileiros, o caso na Unidade de Saúde da Marambaia é apenas mais um exemplo da realidade que atingem aos brasileiros, que pagam seus impostos e não recebem o que deveriam em troca.
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