Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por Maias e Astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde. Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. Realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, o estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.
No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. “Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural”, explica Malachias, que é diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais, em Belo Horizonte. “O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão”, explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. “Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes”, recomenda Vanderlí. Ela dá outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. “Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura”, explica. “Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.”
No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. “Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural”, explica Malachias, que é diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais, em Belo Horizonte. “O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão”, explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. “Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes”, recomenda Vanderlí. Ela dá outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. “Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura”, explica. “Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.”
Por Wanessa Câmara
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